Conheça cada fase da alimentação do bebê de 0 a 12 meses
Mamães e papais de primeira viagem podem ter muitas dúvidas em relação a alimentação dos seus filhos nos primeiros anos de vida.
Nos seis primeiros meses, o bebê precisa consumir apenas o leite materno ou fórmula infantil sob recomendação médica. Ele é o único alimento que o bebê precisa até chegar no momento da introdução alimentar. É no leite materno que ele vai encontrar todas as substâncias importantes para o seu crescimento saudável, por isso, é muito importante amamentar.
Mas e depois dos seis meses? Como fazer a introdução alimentar corretamente? Quais alimentos dar e quando?
Nas próximas linhas explicaremos para você, mas já adiantamos que é de suma importância ter o acompanhamento pediátrico.
![Alimentação de bebês](https://blog.edona.com.br/wp-content/uploads/2023/03/Alimentacao-bebes-1024x683.jpg)
Segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria, a partir do sexto mês, o leite materno não supre todas as necessidades de nutrientes do bebê e é nessa fase que começa a introdução alimentar com as “papinhas” de frutas e legumes.
É também nessa fase que podem surgir possíveis alergias, por isso o acompanhamento médico é importante para entender o que pode e não pode oferecer para o bebê.
Confira o que pode ser oferecido e a quantidade por mês:
- Dos 0 aos 6 meses
Como dito anteriormente, o leite materno ou fórmula infantil deve ser o alimento exclusivo do bebê nessa faixa etária. Ele pode ser oferecido até os dois anos de idade, segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria, mesmo depois da introdução alimentar.
A quantidade de água que um bebê pode ingerir nesta idade também deve ser indicada pelo pediatra, uma vez que o leite materno supre todas as necessidades. Durante a introdução alimentar, o leite materno não deve parar de ser dado.
- 6 meses
Aqui começa a introdução de alguns alimentos na dieta do bebê, com três refeições por dia entre frutas e legumes. Você pode oferecer frutas nas refeições da manhã e da tarde e legumes na refeição principal, mas sempre coloque separadamente no prato para que a criança saboreie os diferentes gostos e texturas.
Opte por frutas frescas que são fontes de fibras, como o abacate, banana, manga, maçã e laranja. A refeição principal pode ser uma papinha com vegetais, tubérculos e leguminosas. Com a ingestão de alimentos fibrosos, também deve começar a ingestão de água por dia, cerca de 700 ml.
- Dos 7 aos 8 meses
Nesta idade, a refeição principal passa a ser duas, o almoço e jantar, além das frutas nos lanches da manhã e tarde. Aqui, segue o mesmo cardápio rico em fibras e proteínas.
O leite materno pode ser oferecido de acordo com a vontade da criança, seguindo a recomendação do pediatra. A quantidade de água também aumenta por dia, o que antes era de 700 ml agora passa a 800 ml.
- Dos 9 aos 11 meses
As papinhas continuam aqui, sempre escolhendo alimentos saudáveis e ricos em vitaminas, cereais, proteínas e fibras. A diferença nesta idade é que o bebê começa a mastigar melhor e pode dar alimentos picados e/ou desfiados.
O leite materno segue sendo importante aqui, mas a comida entrega mais energia que o bebê nesta idade precisa. Fique atenta aos sinais de fome e saciedade da criança para oferecer frutas e alimentos saudáveis entre as refeições.
A ingestão de água recomendada mantém em 800 ml.
- A partir dos 12 meses
A criança já consegue ter mais autonomia a partir desta idade, tanto para mastigar quanto para segurar a colher e comer sozinha e pode participar das refeições junto com a família sob supervisão. Siga com o cardápio saudável de frutas e legumes nas refeições da criança e com o aumento de ingestão de água por dia, chegando a 1300 ml.
A partir do um aninho, a criança costuma recusar o leite materno, mas, antes de oferecer o leite de vaca integral, converse como pediatra para entender o melhor momento para oferecer esse tipo de leite ou outros.
- O que não oferecer
Até os dois anos de idade, o paladar do bebê está em formação, portanto, deve-se evitar temperar demais a comida da criança com sal ou açúcar.
Não é recomendável dar alimentos processados ou ultraprocessados, alimentos industrializados e gordurosos.